segunda-feira, 19 de outubro de 2009

POLITICO TAMBÉM TEM "PRAZO DEVALIDADE" Por Jamaci Oliveira.

A frase título deste artigo é de Francisco Ferraz, um grande analista do cotidiano político e que costumo ler sempre que posso. Se analisarmos o contexto atual da política do Rio Grande do Norte e de nossa Cidade, veremos que a frase tem bastante sentido.

No Estado, políticos tradicionais já não querem disputar os cargos executivos, vide os exemplos de Garibaldi e José Agripino. Por outro lado é nessa premissa que se prendem Rosalba, Robinson, Iberê, João Maia e Carlos Eduardo. Eles todos sabem que a permanência no poder dá origem a um profundo desejo de mudança pelo eleitorado. O povo grato ao seu governante não quer magoá-lo, mas também não quer mais mantê-lo.

Já faz tempo que as batalhas políticas já não são mais entre Alves e Maias. Vide a eleição de Natal, onde Micarla veio se consolidando eleição por eleição trabalhando sempre com a premissa de que POLÍTICO TEM PRAZO DE VALIDADE. É óbvio que os apoios desses grupos, que tem um grande capital eleitoral são decisivos, mas não determinantes, uma vez que o apoiado precisa reunir as características que consigam representar o novo e a possibilidade de dias melhores sem as amarras do passado. Em São José de Mipibu não é diferente, afinal de contas não somos uma ilha.

Para os novos tempos o povo quer outros líderes. O povo quer líderes identificados com outras prioridades e principalmente com outras políticas. A incapacidade de ler o pensamento do Cidadão é muito comum na política quando se está no poder. Vide nosso próprio exemplo quando os grupos políticos locais sempre insistem em soluções “caseiras”. Tem sido assim em São José de Mipibu e no Rio Grande do Norte. Mas os resultados tem provado que o fato é que todo político, por maior que tenha sido o sucesso que alcançou no seu período de governo tem um prazo de validade. Isto vale para todos os políticos, inclusive para mim e os demais vereadores Mipibuenses. Este prazo está escrito na cabeça do eleitor.

Ocorre que a insistência em “soluções caseiras” ou “convenientes”, para garantir a continuidade constrange o eleitor. Estamos cheios de exemplos aqui mesmo em São José de Mipibu, como nas eleições de 2004. Fica patente o fato de que a própria permanência no poder dá origem a um profundo desejo de mudança.

Numa eleição democrática, por definição, a grande maioria das pretensões eleitorais é derrotada. Disputa-se, portanto, não apenas para ganhar o cargo, mas também para conquistar posições, tornar-se conhecido, formar ou preservar seu patrimônio político. Que a vitória também não é definitiva é mais fácil de entender. Numa democracia a eleição é sempre um chamado a RENOVAÇÃO e à MUDANÇA.

Portanto, amigos, “na política nem a vitória nem a derrota são definitivas” e o prazo de validade de nossos políticos está vencendo.

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