ÁGUA
DA FONTE
[O justo] será como a árvore plantada
junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas
folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Salmo 1:3
O salmista fala que o justo deve ser
como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, porque elas são uma fonte de
sustento sem limites. Pela obra silenciosa do Espírito Santo, nossas raízes vão
buscar a seiva, aquele sustento espiritual oculto, que sobe pelo tronco e
alcança os ramos, desabrochando em verdes folhagens e lindas flores de
uma vida cristã exemplar, culminando na produção de frutos dignos da apreciação
de Deus.
Thomas Kempis, teólogo alemão, disse:
“Não consigo descansar se não for para um canto com o Livro.” Para ele, a
comunhão com Deus, pela leitura e meditação das Escrituras, junto à Fonte, era
como água refrescante, dando-lhe paz e descanso em meio às lutas e exigências
da vida.
Verdadeiramente, as águas correntes
que passam por esse Livro Sagrado são águas que jorram da Fonte e alimentam
nossa vida espiritual. A meditação diária na Palavra de Deus, durante todos os
dias do novo ano, dará água para as raízes da nossa árvore espiritual que leva
os nutrientes para fortalecer nossa fé, saúde para a alma e forças para
lutar contra o mal.
Um período regular cada dia durante o
ano, em nosso “canto com o Livro”, vai nos proporcionar paz à alma, alegria de
viver e motivação para continuarmos nossa caminhada cristã rumo ao Céu.
O cristão que não tem raízes molhadas
pela água da Fonte, que não absorve os nutrientes necessários para seu
crescimento espiritual, é como a palha dispersada pelos ventos das provações. É
leve demais para resistir às tentações.
O salmista nos estimula a regar, cada
dia, nossas raízes na água da Fonte. E esta Fonte é Cristo. Ali, no nosso canto
de paz e sossego, com o Livro aberto, dia a dia, durante todo este novo ano,
vamos nos saciar com as “correntes artesianas” que, através da Bíblia Sagrada,
alcançam nosso coração.
Esses momentos de confraternização e
euforia, tão próprios do começo de um novo ano, não devem parar por aí. Temos
que antegozar desde já as alegrias daquele momento em que, na Nova Terra,
beberemos “da fonte da água da vida”. Então, sim, a nossa alegria será
completa. Pela graça de Deus estaremos lá, não é verdade?
REFLEXÃO: “Isto sucederá se
diligentemente ouvirdes a voz do Senhor, vosso Deus” (Zacarias 6:15). Feliz e
abençoado ano novo!
Ele reserva a verdadeira sabedoria
para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade... e conserva o
caminho dos Seus santos. Prov. 2:7 e 8 ú.p. No verso de hoje, o homem que segue
os conselhos divinos é descrito como “reto”, “que caminha na sinceridade” e
“santo”. A recompensa para esse tipo de pessoa é que Deus será um escudo para
ela, e lhe dará sabedoria e preservará o seu caminho.
Sabedoria é a arte de viver, e saber
viver é condição indispensável para ser feliz. Se você não souber viver,
sofrerá, fará sofrer as pessoas que estão ao seu lado e acabará tendo uma vida
oca, vazia e limitada a valores passageiros.
Quando você procura com sinceridade
os conselhos divinos, recebe “verdadeira sabedoria”. Em hebraico, essa
expressão é tushiyah. Traz a idéia de solidez.
Por que os seus planos ruíram de um
momento para outro? Por que tudo o que sonhou na vida e parecia estar se
realizando explodiu em mil pedaços? Deus oferece tushiyah aos
que O buscam. Se você aceitar, aquilo que está construindo será sólido e
indestrutível.
Nesse processo de edificação, o
Senhor promete ser um “escudo”. Quando os ventos contrários soprarem com
violência ou os furacões da vida tentarem destruir as suas realizações, Deus o
protegerá. Nada nem ninguém será capaz de destruí-lo.
Todas essas promessas são feitas aos
Seus santos; em hebraico, chasidim. Literalmente, significa Seus
“adoradores fervorosos”.
No tempo dos macabeus, os chasidim eram
aqueles que voluntariamente escolhiam seguir os ensinamentos divinos e viviam
de um modo diferente daqueles que tentavam amalgamar os princípios bíblicos com
a cultura grega.
Esta é uma advertência para sair do
secularismo. Mostra o perigo de querer servir a Deus enquanto se tenta seguir
os padrões morais de uma cultura que tirou Deus do cenário.
Por que temer hoje, se Deus é o seu
escudo e a fonte constante de sabedoria? A pergunta que preciso responder para
iniciar com segurança as minhas atividades hoje é: Sou eu um “chasidim”?
Porque: “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que
caminham na sinceridade... e conserva o caminho dos Seus santos.”
Alejandro Bullón
MULHER VIRTUOSA, QUEM A ACHARÁ? O SEU VALOR MUITO EXCEDE O DE FINAS JÓIAS. PROV. 31:10.
Ela entrou uma noite no camarim,
quando eu me aprontava para falar a milhares de pessoas. Chegou com os olhos
tristes e a “deformidade física” que a atormentava. Foi ela quem usou essa
expressão. Abriu-me o coração e chorou. Contou-me como se sentia feia cada vez
que via uma mulher bonita. “Os homens têm pena de mim”, confessou-me, com mágoa
reprimida.
Ouvi-a. Às vezes, é preciso dizer
tudo o que está guardado no coração e chorar, para sentir um pouco de alívio.
Para não morrer envenenado pela amargura que corrói a alma. “Sonho, como toda
mulher, em formar uma família, ter filhos e vê-los crescer. Mas estou ficando
velha, vendo meu sonho cada vez mais distante”, disse ela.
Ela não era feia, como pensava. Seus
olhos pareciam uma lagoa azul num dia de sol. O sorriso tímido, que se
esforçava para esconder, se assemelhava a um belo crepúsculo, asfixiado pelas
sombras da autocompaixão.
“Está tudo errado comigo”, disse,
referindo-se ao seu corpo. Era verdade. Estava tudo errado. Não com o corpo,
mas com a alma. Pressionada pelos valores que a mídia impõe, vivia prisioneira
de seus algozes interiores, que a sentenciavam. “Feia”. Ela media seu valor por
padrões estéticos. Ignorava o provérbio de hoje: “Mulher virtuosa... o seu
valor muito excede o de finas jóias.”
O adjetivo “virtuosa” significa uma
mulher de caráter, de força espiritual, de habilidade. Não é só uma rosa
perfumada que murcha com o tempo, é a rocha que suporta os castigos do mar e do
vento e, no entanto, permanece altiva, segura de que sua beleza excede os
valores efêmeros que os anos se encarregam de apagar.
O capítulo 31 de Provérbios termina
dizendo: “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao
Senhor, essa será louvada.” Verso 30. Temer ao Senhor é buscá-Lo todos os dias.
É depender dEle e nEle confiar. Ao viver em comunhão com a fonte da força
espiritual, que é Jesus, tudo ocupa o seu lugar exato no panorama da vida. Nada
mais perturba, nem incomoda, nem envenena o espírito. Isto vale também para os
homens.
O FIM DO CONFLITO
Bom dia povo de Deus. O tema de hoje é: “O Fim do Conflito.” Estamos nos aproximando do final da história. Em breve Jesus voltará. Nosso Planeta, palco do grande conflito logo será restaurado por nosso Deus.
Quando isso acontecer, cumprir-se-á o que está escrito em Apocalipse 21:1, “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.”
Nunca mais haverá qualquer maldição. O último inimigo a ser vencido é a morte. Mas, mesmo a morte terá o seu final. Nunca mais choraremos nossos queridos. Louvado seja Deus!
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