A mídia, em geral, com suas matérias estratégicas (notícias, propagandas, entrevistas, entretenimento etc) exerce uma forte influência sobre aquelas pessoas menos atentas, incentivando-as, a qualquer custo, a adquirirem produtos de marcas anunciadas; a comprarem o último modelo de aparelho celular disponível no Mercado; a refazerem todo o seu guarda-roupa, a fim de que fiquem antenadas com a moda e também a votarem em políticos corruptos. De fato, os meios de comunicação deveriam ser o instrumento formador de opinião, comunicando valores, ideias e comportamentos relevantes para a formação integral do indivíduo.
Entretanto, o seu verdadeiro papel vem sendo o de alienar, ou melhor, o de mutilar a capacidade intelectual e cultural de seus “consumidores”, em vez de informar.
Na televisão, por exemplo, mais especificamente nas novelas, assistimos a uma verdadeira aberração. Nada se vê a respeito de comunhão familiar, de incentivo à educação, de dignidade e honestidade, mas sim, sobre vícios, traições, desconfianças e até sobre a banalização do sexo. De um outro lado, estão os filmes exibidos que, na maioria das vezes, abordam temas envolvendo violência, mortes e até mesmo detalhes de como assaltar um banco, obtendo sucesso.
Nossa mídia local, com raríssimas exceções, não se distancia dessa prática. Em alguns blogs, imprensa escrita e em alguns programas de rádio, o período eleitoral, sobretudo, enaltece os ânimos dos pseudo-comunicadores que usam seus programas, espaços ou colunas- junto à bancada política da qual fazem parte- para praticarem as velhas “Rasgações de seda” e as “Babações ridículas”, a fim de que garantam suas gorjetas e iludam o povo com propostas mentirosas.
Sabemos, caros leitores, que, apesar da troca de votos e das promessas feitas em palanques, a população está mais consciente e é inteligente, porém ainda acredita nas apelações dos meios de comunicação. A mídia, em São José de Mipibu, deveria priorizar programas educativos e culturais; valorizar nossa música local, já que temos grandes artistas em nossa cidade; dar mais ênfase ao trabalho extraordinário da incansável e obstinada professora Lúcia Amaral, por quem tenho grande admiração e a outras coisas boas, que ajudem para o desenvolvimento do município e para a formação intelectual dos nossos irmãos mipibuenses.
Reconheço, portanto, a importância da política em nossas vidas, e principalmente, por estarmos vivenciando esse momento. Mas que seja a política definida, segundo o dicionário Ximenes, como “A arte e a ciência de bem governar os povos e de cuidar dos negócios públicos com sabedoria”. E não, a política defendida por “esses comunicadores”, denominada de feijão com arroz ou, conhecida como Politicagem, aquela em que todos querem se beneficiar e o povo que se dane!!!
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