quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CONFIRA OS GASTOS DE CANDIDATOS MAIS COTADOS AO GOVERNO DO ESTADO.

A segunda prestação de contas dos candidatos ao Governo do Estado, divulgada ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já registra uma despesa total de aproximadamente R$ 6,6 milhões na campanha ao cargo, no Rio Grande do Norte, frente a uma arrecadação de cerca de R$ 3,2 milhões. Os números mais que quadruplicaram em relação à primeira prestação de contas, há um mês, quando os gastos eram de R$ 1,5 milhões e a arrecadação de apenas R$ 803 mil.

Iberê Ferreira (PSB) é o recordista de gastos, com R$ 3,289 milhões declarados, sendo R$ 1,248 milhão na produção de programas de rádio e TV, R$ 452 mil na locação de bens móveis, R$ 291 mil em impressos, R$ 238 mil com pessoal, R$ 230 mil em locação de veículos e R$ 215 mil em combustíveis. A arrecadação total não passou dos R$ 788 mil, dos quais R$ 770 mil de doações de pessoas jurídicas, R$ 14 mil de pessoas físicas e R$ 4 mil de recursos próprios.

Já Rosalba Ciarlini (DEM) arrecadou R$ 2,023 milhões, o maior valor dentre os concorrentes ao governo. Do total, R$ 793 mil vieram de doações, sendo R$ 22 mil de recursos próprios, R$ 70 mil de pessoas físicas e R$ 701 mil de pessoas jurídicas. R$ 630 mil são de recursos de “outros candidatos/comitês” e R$ 600 mil do partido político. As despesas da candidata somaram R$ 2,908 milhões, dos quais R$ 1,649 milhão em serviços prestados, R$ 594 mil em impressão de materiais e R$ 336 mil para programas de rádio e TV.

Carlos Eduardo Alves (PDT) registrou despesas de R$ 378 mil, incluindo R$ 150 mil para programas, R$ 127 mil em locação de veículos e R$ 46 mil investidos em material impresso. O representante da coligação “Coragem pra Mudar” foi o único dos três principais a declarar arrecadação superior aos gastos, tendo já obtido uma receita de R$ 427mil, dos quais R$ 126 mil de doações de pessoas físicas e R$ 101 de pessoas jurídicas, além de R$ 200 mil em recursos do partido.

Os demais candidatos apresentaram movimentações bem menos vultosas. O Camarada Leto (PCB) arrecadou R$ 240 de “outros candidatos/comitê” e gastou todo o dinheiro com programa de rádio/TV e materiais impressos. Bartô (PRTB) declarou R$ 1.500 em receita, sendo R$ 500 de recursos próprios, e despesas de R$ 500 em material impresso. Sandro Pimentel (Psol) recebeu R$ 2.020 e teve despesas de R$ 1.582, dos quais R$ 700 com doações a candidatos ou comitês. Simone Dutra (PSTU) recebeu R$ 500 em doações de pessoas físicas e gastou R$ 19 em taxas bancárias; enquanto Roberto Ronconi (PTC) não declarou arrecadação nem despesas.

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