Tem início hoje, 09/10/2010, a 48ª edição da Festa do Boi, maior evento da pecuária norte-rio-grandense, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes. A expectativa dos organizadores é de que o volume de negócios gerados este ano cresça 20% em relação ao evento de 2009, chegando a R$ 70 milhões em movimentações financeiras, incluindo leilões, negócios na coreia e financiamentos através dos bancos do Brasil e do Nordeste.
A Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc) estima que 400 mil pessoas passarão pelo parque durante os oito dias de evento, que será realizado até o próximo dia 16 de outubro, com extensa programação de exposições, leilões e shows musicais. Serão 5 mil animais expostos no parque, entre bovinos, caprinos, ovinos e equinos.
De acordo com o presidente da Anorc, Marcos Teixeira, foram investidos cerca de R$ 100 mil na organização da Festa do Boi 2010, fora o valor mensal empregado na manutenção do parque de exposições. Ele afirma que estão sendo realizados os ajustes finais dos preparativos para o evento, com o intuito de deixar o Aristófanes Fernandes pronto para receber o público. “Estamos apenas aguardando a hora de oferecer ao povo do Rio Grande do Norte esse tradicional e belíssimo evento”, ressalta Teixeira.
Nos últimos dois anos, foram aplicados R$ 3 milhões em obras de reforma e ampliação do Parque. Entre as melhorias está à ampliação no número de argolas, que passou de aproximadamente 650 para 790.
No próximo ano, Marcos Teixeira, afirma que os expositores deverão contar com uma maior e mais confortável pista de desfiles. “Essa ampliação é um projeto que temos já há alguns anos e é muito solicitado pelos criadores”, completa.
Uma das principais inovações do evento em 2010 é a utilização de farelo de arroz para a cama dos animais, proporcionando mais conforto do que o bagaço de cana que era usado em anos anteriores. Outra vantagem do farelo de arroz é a produção de menos poeira, que incomodava bastante aos moradores do entorno do parque de exposições.
O assessor de imprensa da Anorc, Marcelo Abdon, afirma que o produto veio do Maranhão, em 10 carretas. “Há certa dificuldade em conseguir esse produto, porque o Rio Grande do Norte não tem grande produção de arroz. Mas ele é bem mais confortável para o gado, do que o bagaço de cana”, explica.
Fonte: Tribuna do Norte.
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