O agronegócio e a pesca foram discutidos nesta segunda-feira (22/11), na Casa da Indústria, em mais uma edição do projeto “Os Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte”.
Na abertura do evento, o presidente da FIERN, Flávio Azevedo, disse que “trata-se de uma ocasião importantíssima para discutirmos as potencialidades de um setor vital para o desenvolvimento sustentável do Estado”.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Gonçalves Rossi, participou do seminário.
Flávio aproveitou para destacar que, apesar de ter 94% de seu território no semi-árido, o Rio Grande do Norte tem áreas que compensam essas dificuldades pelos solos férteis e proximidade com grandes reservatórios de água.
Ele citou os exemplos do Baixo Açu e a Chapada do Apodi. “São regiões que podem ser essenciais para o crescimento do RN”, disse o titular da Federação das Indústrias, lembrando que a agricultura desenvolvida significa a fixação do homem no campo, o que evitaria as grandes concentrações populacionais nos centros urbanos, um dos graves problemas do país.
Flávio Azevedo disse também que há setores em expansão que precisam de novos incentivos, como a pesca oceânica de espécies nobres (atum e meca).
O presidente da FIERN destacou que apesar do potencial desse setor, o país e o Estado ainda precisam de incentivos para o crescimento.
Atualmente o Brasil usa apenas 25% de sua cota na pesca em águas internacionais.
“O SENAI do Rio Grande do Norte, em parceria com o SENAI Nacional, vai oferecer cursos de formação para profissionais de barcos pesqueiros que se instalarem no litoral do Estado”, informou.
O governador Iberê Ferreira de Souza elogiou a iniciativa de abordar a agropecuária e a pesca. “O Rio Grande do Norte precisa aproveitar sua posição geográfica para desenvolver o setor pesqueiro”, analisou o governante.
O ministro Wagner Rossi demonstrou otimismo para o futuro do setor agropecuário no país. Em palestra ministrada no seminário, Rossi disse que aguarda um superávit de U$ 60 bilhões na área este ano e que as exportações alcancem o índice de 44% das exportações do país.
Para o ministro, três pontos fundamentais contribuem para a ampliação da produção agrícola nacional: a capacidade do produtor, o desenvolvimento tecnológico e o apoio governamental.
“A nossa expectativa é que 44% das exportações brasileiras sejam da área agropecuária este ano”, acrescentou.
Participaram da abertura do seminário os presidentes da Tribuna do Norte, deputado Henrique Eduardo Alves; da Fecomércio-RN, Marcelo Queiroz; da Federação da Agricultura, José Vieira e o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Segundo Paula.
O senador Garibaldi Filho também prestigiou o evento realizado no Auditório Albano Franco, na Casa da Indústria, em Natal.
Fonte e fotos: Assessoria
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