SÃO JOSÉ PRECISA MARCAR UM ENCONTRO COM PROGRESSO - POR LUZIRENE GALDINO

Há alguns meses fiquei sem postar aqui no Blog Carlos Silva, mas agora retomo com alguns textos reflexivos sem denegrir e nem muito menos opinar em favor ou desfavor de ninguém e gostaria e receber de vocês leitores alguns comentários a respeito de nossos textos, afinal a opinião de vocês é muito importante.

SÃO JOSÉ PRECISA MARCAR UM ENCONTRO COM PROGRESSO!

Isso está evidente, o progresso passou por São José e, simplesmente passou, pois não existiam pessoas para que o recebesse aqui pelas terrinhas de Mipibu, ao longo destes anos estivemos à mercê do atraso que por si só já deixou sequelas profundas e já não existem mais espaço para o nosso povo, pois o nosso povo está com a dignidade abalada, a alma mutilada e é necessário que marquemos esse encontro o mais rápido possível.

Mas como faremos esse encontro? Faremos esse encontro deixando de lado sistemas vencidos e acordões que estão apegados ao sistema arcaico e medíocre de fazer política, estes mesmos estão atrelados ao passado sem que estejam encontrando a placa que indica o novo caminho, sem que estejam enxergando o local do encontro com o progresso, por outro lado chego até a entender que eles não querem na verdade e sair da zona de conforto, com isso deixando a nossa gente com a alma ferida e mutilada por anos a fios terem defendidos eles, mas na verdade eles não almejam o progresso para São José, mas a cada dia mutilar ainda mais a alma do povo humilde e acolhedor que por anos servirão de escadas para que grandes Senhores tenham seus palacetes e nós, mipibuenses continuemos na miséria e no abandono, mas eles querem sim marcar um encontro entre eles a miséria e o abandono se separados eles conseguiram fazer com que Mipibu se tornasse escravo, imaginem juntos!

Eles enxergam únicos e exclusivos a placa que indica zona de conforto para eles, mas para nós mipibuenses comuns nos restam duas opções:

Primeira:

Continuar patrocinando a morte intelectual de nossos filhos, pois a educação não funciona como deviria, pois nem mesmo o professor acredita em sua aula, que na maioria das vezes os pais que são professores têm seus filhos em escolas particulares;

Continuarmos sendo escravos dos Senhores de engenho mesmo após a abolição da escravatura, servindo apenas apoio para que eles exerçam os melhores cargos nas esferas municipais e estaduais e nós mipibuenses comuns continuemos na miséria e no abandono.

Segunda:

Marcarmos de fato um encontro com o progresso, deixando de lado os acordões e passando a acreditar que podemos mudar uma dura realidade que perdura por mais de 30 anos, pois sempre são os mesmo que estão atrelados ao passado ao abandono que nos representam;

Marcarmos um encontro com o progresso como via alternativa de libertação e de salvação e cura para nossa gente que está com a alma ferida e mutilada.

Luzirene Galdino