quarta-feira, 14 de agosto de 2013

BRASIL - CÂMARA APROVA ROYALTIES DO PETRÓLEO PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE.

Foto: Divulgação
Deputados fazem valer acordo costurado ao longo do dia entre parlamentares e governo e aprovam em votação simbólica o projeto, que segue para sanção presidencial

Em rápida votação, a Câmara dos Deputados fez valer na tarde desta quarta-feira, 14, o acordo costurado ao longo do dia entre parlamentares e governo e aprovou o projeto de lei que destina os royalties do petróleo para a saúde e para a educação. A votação foi simbólica e a matéria segue agora para sanção presidencial. Foi suprimido um dispositivo no texto que previa um mínimo de 60% de excedente em óleo para a União, também como parte do acordado. Nas negociações ao longo do dia, o governo aceitou destinar, ao menos momentaneamente, uma parte do capital do Fundo Social do petróleo para a saúde e para a educação. O principal impasse girava em torno do uso desse fundo. O governo vinha defendendo que apenas os rendimentos desse fundo tivessem como destino a educação. O relator da matéria, André Figueiredo (PDT-CE), por outro lado, queria que 50% do capital total do fundo fosse para a educação.


No acordo costurado, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou que, em um primeiro momento, será usado o capital de 50% do Fundo Social e depois, em um novo projeto, a combinação do principal e o rendimento do fundo. "Temos que combinar as duas coisas. Não adianta ir tirando tudo do Fundo e não ter nada para amanhã e depois de amanhã", argumentou o ministro.

Em troca, o relator do projeto aceitou suprimir o dispositivo que destinava 60% do excedente em óleo para a União. Havia a preocupação que essa obrigatoriedade causasse insegurança a investidores às vésperas do leilão do campo de Libra.



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