terça-feira, 31 de março de 2009

AGRIPINO NÃO VÊ IMPLICAÇÕES ELEITORAIS PARA AS DENÚNCIAS.

CASTELO DE AREIA - José Agripino apresenta recibo referente à doação de R$ 300 mil ao diretório estadual do DEM
O presidente estadual do DEM, senador José Agripino Maia, não acredita que as denúncias contra ele, de que recebeu dinheiro ilegal da construtora Camargo Corrêa, tenham reflexo político eleitoral em 2010. Para o parlamentar, foi feita uma “seletividade” do seu nome em uma tentativa de lhe atingir politicamente. “Mas não terá nenhum reflexo. As pessoas não são obtusas. Elas podem até ouvir acusações, agora elas são racionais para ouvir os argumentos em contrário. E esses argumentos são definitivos”, comentou.José Agripino Maia disse que o motivo maior da sua indignação é o “viés político” que tentam imprimir nas denúncias contra a Camargo Corrêa, na Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal . “O que me causa indignação é o viés político. A seletividade e a exposição do meu nome. Se não eu tivesse os documentos logo no primeiro momento, poderia ter ficado encostado no canto da parede”, disse, em tom de desabafo. Ele preferiu não citar suspeitas sobre origem do “viés político”, mas disse que o processo já está na Corregedoria do Senado. “A suspeita terá uma confirmação oficial, por quem de direito, que é o corregedor do Senado (senador Romeu Tuma)”, comentou.Para José Agripino Maia, os fatos “estão claros”, até porque a doação foi feita ao DEM e não em conta pessoal dele. “Falam em doação ao Agripino. Não recebi doação nenhuma. Entra a seletividade da escolha do meu nome, por que isso? Porque a seletividade do meu nome, quando os diálogos gravados são claros dizendo que a doação ao Agripino é como ele quer. E quero como está aqui: com recibo”, comentou. Ele mostrou o recibo da doação de R$ 300 mil ao DEM. O recibo, com data de “15 de setembro de 2008, está assinado por Maria de Fátima Lapenda Mesquita, tesoureira do DEM-RN. José Agripino considera que o vazamento do seu nome foi feito para surgirem dúvidas para constrangê-lo. “Até imaginaram que eu poderia ficar intimidado. Mas não vem que não tem. Não devo nada. “O que eu fiz foi legal, correto, faço dez vezes”, destacou.
Fotos: João Maria Alves
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