terça-feira, 19 de janeiro de 2010

CRISE DO SAAE. QUE CRISE?

A prefeitura de São José de Mipibu começa o ano com um desafio: encontrar uma alternativa que resolva a crise no Sistema de Abastecimento de Água e Esgotos-SAAE, autarquia municipal que gerência o sistema de abastecimento de 13 comunidades do município, entre elas Tancredo Neves, Laranjeiras do Abdias, Mendes e Arenã, as maiores do município, com um contingente populacional de mais da metade dos habitantes do município.

Inadimplência dos consumidores que passa dos 80%, poucos funcionários para atender à demanda, falta de material para manutenção do sistema, estes são apenas alguns dos problemas enfrentados pela autarquia. A crise se arrasta desde quando foi fundado o SAAE, há mais de dez anos.

“Ficamos de mãos atadas. O SAAE não tem recursos, devido à inadimplência. Quando queima uma bomba é um problema, pois a comunidade não pode ficar sem água e nós não temos recursos suficientes para providenciar o conserto o mais rápido possível”, explica o diretor do órgão, Jorge Fagundes.

“Agora mesmo, queimou a bomba no Mendes, o conserto passa dos R$ 1 mil e 300 Reais e temos que pedir o socorro à prefeitura, como sempre tem acontecido, para que a comunidade não fique desassistida por muito tempo”, explica Jorge.

PROVIDÊNCIAS.

Nesta quita-feira, 14 de janeiro, a prefeitura promoveu mais uma reunião para discutir uma solução para o problema. A prefeita Norma não concorda com sugestões de passar o sistema para a CAERN, pois isso representaria um aumento considerável na conta mensal de água para os moradores. Para se ter idéia, no Tancredo Neves a tarifa fixa é de R$ 6,00. Se passar para a CAERN, só o consumo mínimo mensal passaria para R$ 20,50.

Uma consultoria está sendo contratada para apresentar um programa de recuperação do SAAE, cujo colapso vem de décadas. Esta consultoria trabalha com o prazo de seis meses para que se resolva a insolvência do órgão.

Uma das primeiras soluções apresentadas pela consultoria foi a conscientização de todos os moradores para que paguem a tarifa mínima em dia, que é fixa, a fim de dar o suporte administrativo-financeiro à direção do SAAE. “Com recursos, quando houver um problema, imediatamente chega a solução. Não dá é para se resolver os problemas sem um mínimo de condição financeira”, explica Jorge Fagundes.
(Reportagem:João Maria Freire)


DO BLOG.

Não entendemos uma crise que vem a décadas e a prefeitura só agora que vai tomar uma atitude, pois bem sabemos que anos atrás a prefeitura resolveu dar uma redução na taxa de água de nossa comunidade em 50% mesmo sabendo que o órgão não as mínimas condições de continuar com o valor de R$ 6,50 (Seis Reais e Cinquenta Centavos) imagine com os R$ 3,25 (Três Reais e Vinte e Cinco Centavos). E naquela época já existia taxa de inadimplência, talvez não chegando ao que estar hoje, mais algo parecida. Então a inadimplência não é o grande desafio para que o problema seja resolvido embora saibamos que isto também pesa, mas vamos repensar e rever as coisas.

Confira a entrevista que o blog fez o com o Responsável pelo SAAE EM 23 DE JANEIRO DE 2009. O problema já existia ENTREVISTA

"Quem não pode com o pote não pega na rudia". Se viram que não dava para baixar por que o fizeram.

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