A prefeita de São José do Mipibu, Norma Ferreira, acompanhada do vice-prefeito, Arízio Fernandes, viajaram para Brasília nesta segunda-feira, 08, para participar de movimentação, com prefeitos de todo o Brasil, em protesto contra as perdas financeiras que os municípios brasileiros vêm sofrendo.
“Estamos enfrentando grandes dificuldades com as constantes quedas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Em outubro, as três parcelas do FPM foram zeradas em função dos descontos previdenciários. Não sabemos como vamos honrar os compromissos da prefeitura, em particular da folha salarial, já que em dezembro teremos duas folhas a pagar”, reclamou a prefeita Norma Ferreira. A movimentação está sendo promovida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
No Ministério dos Transportes, Norma e Arízio irão levar um vasto acervo de documentos e protestar por causa da liberação do tráfego de veículo na BR101, trecho do município, sem que fossem construídos passarelas e retornos. Norma irá relatar os protestos dos mipibuenses, bem como apresentar o pedido de imediata solução para o problema.
DNIT não resolve nada
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De acordo com Norma Ferreira, não adiantar mais apelar ao DNIT no Rio Grande do Norte. “Já estivemos no Ministério dos Transportes uma vez e vamos retornar, desta vez, cobrando imediata ação contra a divisão da cidade em duas partes, causando transtornos e aumentando a insegurança na população, prova disso são os acidentes que estão acontecendo no trecho”, informou a prefeita.
No Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) os representantes do executivo mipibuense levarão documentos para a municipalização do trânsito, cujas providências internas já foram tomadas, faltando apenas a homologação pelo órgão.
Norma também irá ao Ministério das Cidades tratar do aterro sanitário. A cidade está com problemas no tocante ao local onde depositar o lixo, já que o antigo lixão foi embargado pelo Ibama. Várias prefeituras da Região Agreste, entre elas São José de Mipibu, têm projetos para construção de aterros sanitários, faltando dotação orçamentária para a concretização.
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