Acompanhando a questão do Distrito Industrial vejo o descaso e a falta de interesse com as pessoas de nossa cidade.
Em menos de 8 dias a assessoria de comunicaçao da Prefeitura entra em contradição e faz o povo mipibuense mais uma vez de palhaçode palhaço.
O nosso blog faz a seguinte pergunta a Prefeita Norma Ferreira: Não existe (existe) recurso ou a falta de interesse?
VEJA O QUE DIZ A ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO EM 28/11/2010
Caro, sem entrar no mérito da questão político-partidária, cabe-me como auxiliar da prefeita Norma Ferreira, que acompanha os fatos, dizer que a prefeita tem alegado, em relação ao Distrito Industrial problema de ordem orçamentária para a aquisição do terreno. A prefeita espera que seja dada solução ao impasse sobre a indenização do terreno onde será instalado o Distrito Industrial (DI), às margens das BR 101, ali próximo à comunidade de Areia Branca. A prefeitura definiu um valor, baseado no que está sendo pago pelo DNIT aos proprietários de terrenos que estão sendo indenizados, mas os donos do terreno onde se pretende criar o DI não aceitam o valor estipulado, pretendendo outro valor e a pendenga jurídica está na Justiça. Há uma audiência marcada para o dia 25 de novembro, quando se espera ter uma solução, mas o problema é o momento financeiro da prefeitura, com FPM zerado quase todos os decênios.
A Assessoria Jurídica da prefeitura opinou pela não-emissão do Alvará a todos os interessados em instalar unidades industriais naquele terreno em virtude de a prefeitura não possuir ainda a titularidade do terreno, não podendo autorizar o uso de um espaço que não lhe pertence.
Ao se preocupar com o problema, cidadão honrado que é, gerador de emprego e renda para o município, pioneiro em trazer a CDL para o município, bom amigo de todos que privam sua amizade, o empresário Ednaldo Barreto tem toda a razão em se revoltar contra este estado de coisa. De muita valia será sua luta, com a força que tem, junto ao empresariado local, estadual e nacional, para contribuir para que este impasse chegue ao fim, possibilitando que o município venha a contar com seu Distrito Industrial. (Reportagem: João Maria Freire)
VEJA O QUE DIZ A ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO EM 28/11/2010
Baseada na avaliação técnica, há três anos a prefeitura ofereceu inicialmente o valor de R$ 150 mil, chegando a depositar o valor em juízo. Na reunião de quinta-feira a prefeitura evoluiu para o valor de R$ 350,00, valores máximos a que poderia chegar. O valor além dos R$ 150,00 iniciais seria pago parceladamente.
Os proprietários não aceitaram os valores e estipulam o preço de R$ 1 milhão e 700 mil para vender o terreno, que mede 10 hectares e aí está o problema, chegando a afirmar que este é o menor preço e que o preço de mercado é R$ 4 milhões. Como não houve acordo, a juíza local ficou de voltar analisar o caso. Como há discrepância entre os dois valores a juíza poderá encomendar um novo laudo pericial sobre os valores do terreno, caso ache conveniente.
“Novamente, não obtivemos êxito nesta questão. A prefeitura não possui os valores pedidos pelos proprietários, fez um estudo a partir dos valores de mercado, esta reunião estava marcada há vários dias e nos resta aguardar para ver se chegamos a um final de tudo isso”, afirma por sua vez, o vice prefeito, Arízio Fernandes.
Arízio completa que tanto ele quanto Norma fizeram questão da presença do presidente da CDL, entidade que congrega os empresários do município, para que ele ateste pessoalmente que o município tem todo o interesse em ver o assunto resolvido. “O Distrito Industrial nas margens da BR 101, altura da comunidade de Areia Branca, é fundamental para o município. A questão está emperrada pelos valores pleiteados pelos donos do terreno. Mas vamos continuar lutando e pedindo o apoio da nova governadora e de todos quantos possam ajudar para resolver este impasse”, finaliza o vice-prefeito. (Reportagem: João Maria Freire)
P.S: As fotos e as matérias com excessão a da Prefeita Norma Ferreira foram copiadas do também Blogueiro Daltro Emerenciano com as devidas autorizações.
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