A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) está afivelando as malas para embarcar aos Estados Unidos na próxima sexta-feira (16).
Ela vai participar de dois road shows nos Estados Unidos, um em Nova Iorque e outro em Las Vegas, a fim de “vender” as potencialidades econômicas do Rio Grande do Norte para os norte-americanos.
Rosalba, porém, não pretende passar a administração do Estado para o vice-governador Robinson Faria (PSD), com quem está rompida desde outubro do ano passado. Nem tampouco para o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN), que estará com ele na terra do Tio Sam.
Como o retorno de Rosalba está marcado para a sexta-feira seguinte, dia 23, isto significa que o Rio Grande do Norte passará uma semana sem ninguém a comandar oficialmente o Estado. A rigor, não há nada ilegal no ato da governadora.
O artigo 62, inciso 2, da Constituição Estadual permite aos governadores se ausentarem do Rio Grande do Norte por até 15 dias em viagens ao exterior, sem que seja necessário pedir licença à Assembleia Legislativa.
Somente se extrapolasse esse período, sem o devido consentimento da Assembleia, é que a governadora estaria correndo o risco de ter o cargo declarado vago.
"O protocolo e a boa relação exigem que o cargo (de governador) seja passado para o vice em casos assim, mas em termos legais não há nenhuma obrigação", explica o professor de Direito, Erick Pereira.
Assim, a governadora Rosalba Ciarlini vai embarcar tranquila com sua comitiva para os Estados Unidos e, ao mesmo tempo, dar mais uma demonstração de “chega-pra-lá” no vice-governador Robinson Faria.
O detalhe curioso é que foi exatamente uma viagem dela aos Estados Unidos que culminou no rompimento com Robinson. Fonte: nominuto.com
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