domingo, 14 de abril de 2013

BRASIL - OPERAÇÃO MÁSCARA NEGRA, É DESTAQUE NO FANTÁSTICO



Esse e outros casos vieram a público todos juntos, na terça-feira passada, Dia Nacional de Combate à Corrupção. Ao todo, o desvio de dinheiro é estimado em R$ 1 bilhão. Nos 13 estados onde aconteceu à operação contra a farra com dinheiro público, 101 pessoas foram presas, dentre eles no Rio Grande do Norte nas cidade de Macau e Gamaré, que foram envestigadas pelo superfaturamento nos Shows em eventos culturais na cidade, como, Carnaval e São João.


O responsável pelo carnaval do município tem uma justificativa para o evento ser mais caro do que em outras cidades. “No carnaval de Macau, nós temos um percurso de 6 quilômetros. Então, desgasta. É um desgaste muito forte”, diz Chico Paraíba, presidente da Fundação de Cultura de Macau. Um empresário do ramo artístico que gerencia a carreira de outros grupos musicais e que foi preso na semana passada confessou que funcionários públicos desviavam dinheiro das apresentações. “Eu até errei, sei disso, por ter sido conivente com a situação, mas esse dinheiro não era meu. Eu devolvia a diferença”, diz.

O promotor perguntou sobre um contrato de R$ 144 mil, quando o valor real do show era de aproximadamente R$ 70 mil. Ou seja, só nesse caso, a diferença é de mais de 100%: R$ 74 mil de superfaturamento. Segundo Cabral, os funcionários da prefeitura sabiam de tudo.


“O superfaturamento na investigação ficou muito claro. Não tem nenhuma justificativa para valores, pra diferenças tão desproporcionais”, diz a promotora de Justiça do Gaeco de RN,  Patrícia Nunes Martins. Na Cidade de guamaré um contrato  com o cantor, Fábio Júnior chegou a custar R$ 290.000,00 (Duzentos e Noventa Mil), mas a assessoria de comunicação do cantor, esse não foi o valor recebido pelo empresário do cantor.


Já o contrato da Banda Cheiro de Amor foi de R$ 215.000,00 (Duzentos e Quinze Mil Reais)


Que também foi negado pela assessoria da Banda que disse não compactuar com superfaturamento.


Segundo o MP, na verdade, a diferença ia para o bolso de servidores do município. “Recursos públicos que deveriam ser empregados na educação, na saúde, para interesses particulares Num estado onde a situação social ainda precisa de uma série de investimentos”, afirma Manoel Onofre Neto, procurador-geral de justiça do RN.


“O que é de estarrecer é justamente essa sede, essa vontade de ir em cima de recursos, de verbas vindas da sociedade, do povo, por pessoas inescrupulosas no ambiente do patrimônio público”, diz Oswaldo Trigueiro do Vale Filho, presidente do Conselho Nacional de Procuradores-gerais.

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