terça-feira, 17 de maio de 2011

ESCOLA CLÓRIS TRIGUEIRO, NO PAU BRASIL, AINDA CONTINUA SEM AULAS.

Sabendo da interdição por parte da Defesa Civil da Escola Municipal Cloris Trigueiro Peixoto na comunidade do Pau Brasil e tendo em vista que já completam mais de 8 dias sem nenhum posicionamento a nossa equipe procura conversar com a secretária de Educação a Senhora, Ana Ferreira e também com o Diretor da Escola o Senhor Reginaldo.
Foto: Cláudio Dantas

VERSÃO DE ANA FERREIRA, SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO:

Segundo a Secretária de Educação, Ana Ferreira em nenhum momento recebeu comunicado quanto às condições da Escola, mas que de forma esporádica soube de um possível incêndio que houve na escola devido às instalações elétricas da escola, mas achou que teria sido resolvido tendo em vista que deu procedimento com os reparos necessários.
Que se surpreendeu quando soube da interdição da Escola e que procurou o Senhor Reginaldo, Diretor da entidade e que não foram lhe entregues as chaves para que a mesma em conjunto com os técnicos pudessem avaliar o estado em que se encontrava a escola, mediante a isto adentrou a escola com a ajuda de um chaveiro e que os técnicos avaliaram o prédio e já estão procedendo que o que for necessário para que a escola volte a funcionar, mas ressalta que isso poderia ter sido feita em parceria com a direção da escola. No momento que estávamos ouvindo a secretária Ana Ferreira, ela [Ana] recebe uma ligação da Prefeita Norma que estaria na sede da Defesa Civil com engenheiros técnicos buscando uma solução para a Escola
Tivemos acesso ao laudo que foi vistoriado pelo servidor Paulo Henrique de Lima Silva. Ana nos relata que o histórico para a interdição seria problemas com a estrutura física e elétrica.
Estamos buscando sim as alternativas para que possamos retomar as aulas na comunidade, mas não administramos sozinhos necessitamos da parceria com o corpo docente da escola para que secretária e escola desenvolvam um trabalho sério e comprometido com as crianças que ali estudam.

VERSÃO DE REGINALDO, DIRETOR DA ESCOLA DO PAU BRASIL:

A nossa equipe também ouviu o Diretor da Escola, o senhor Reginaldo por telefone ele nos diz: “Carlinhos eu tenho em minhas mãos vários ofícios encaminhados a Secretária de Educação, onde comunico as condições em que se encontra a escola, mas nunca tive um retorno por parte da secretaria. Eles [referindo-se ao pessoal da Secretaria de Educação] sabem das condições em que a escola se encontra, mas não fizeram nada. Eles têm conhecimento de que crianças já levaram choques dentro de sala de aula. Que as paredes das salas novas já apresentam rachaduras embaixo das tesouras de sustenção e mediante a isto, tendo em vista que não iria colocar os alunos em risco reuni os pais e coloquei a situação na mesa, após a reunião com os pais resolvemos chamar a defesa civil”.

P.S: Pedimos desculpas pela não divulgação de foto do diretor Reginaldo por não conter em nossa arquivo.

COMENTÁRIO – POR LUZIRENE GALDINO
Acreditamos na parceria como a melhor maneira de construir uma comunidade mais justa e digna para todos os cidadãos.
Temos um problema que tem que ser resolvido, mas não podemos cruzar os braços enquanto quase 700 crianças estão sem estudar colocando a culpa em “a” ou “b”, mas tomarmos ciência de que devemos fazer a nossa parte.
Acredito que cada uma das partes envolvidas tem o seu dever na solução do problema e que isso de fato seja resolvido no prazo mais breve possível, com a ciência de que estamos lidando com o futuro de crianças que no amanhã serão os nossos gestores e representantes.
Mas uma coisa me chamou atenção nesta escola, lendo alguns Blogs vi que a referida escola passou por uma reforma e, diga-se de passagem, uma Big Reforma, para ser mais precisa no inicio de fevereiro de 2009 e, é inadmissível que em apenas dois anos a escola venha estar em estado de ser interditado pela defesa civil.
Alguns questionamentos devem ser levantados tipo: O que foi que usaram na reforma? Qual a qualidade dos materiais e de profissionais que usaram?
De uma coisa temos certeza, se nunca tratarmos o que é público como se fosse nosso, sempre teremos problemas deste nível, mas com isso não estamos tirando das mãos daqueles que foi colocado para gerir o município, á escola e qualquer outra instituição a responsabilidade.
Luzirene Galdino

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