O PSD apresentou um manifesto em que defende uma constituinte exclusiva em 2014 para a revisão da Carta de 1988, mas os principais holofotes sobre o partido têm outro motivo, alheio à bandeira ideológica.
Muitas legendas consideram que o PSD está em “estágio probatório” e olham com desconfiança para o charme extra do partido nos próximos 30 dias — período em que a lei ainda permite a filiação a uma sigla recém-criada, sem risco de perda do mandato.
A janela da infidelidade aberta pode ainda virar objeto de ameaça por parte de deputados e senadores que, se não atendidos em seus respectivos partidos, cogitam migrar de legenda.
A insatisfação de muitos parlamentares com seus respectivos partidos serviria de argamassa para o PSD conquistar até 60 deputados, a quarta força na Câmara, atrás apenas do PT, do PMDB e do PSDB. Com o êxodo batendo à porta, os líderes estão em alerta.
O do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), será hoje o portador do convite oficial para ingresso do partido na base governista, a ser entregue ao comandante do PSD na Câmara, Guilherme Campos (SP).
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