domingo, 25 de março de 2012

NÃO ESTAMOS QUERENDO AGRADAR NINGUÉM, NEM MUITO MENOS DENEGRIR, MAS TEMOS O OBJETIVO DE INFORMAR.


A nossa edição tem recebido alguns comentários de forma anônima que de certa forma nos colocam como se estivéssemos publicando especulações a respeito da “debandada” de alunos para outras cidades. Este veiculo sempre prezou pela verdade dos fatos e tem sim alavancado vários questionamentos a respeito da educação em nossa cidade, os números que passamos quando entrevistamos o diretor da Escola Yayá Paiva na vizinha cidade de Nísia Floresta não foram especulações e sim, informações oficiais repassadas pelo mesmo [relembre a matéria clicando AQUI].

Quanto a nossa última matéria onde ouvimos alguns jovens, o nosso interesse não estava focado em saber onde eles estudavam se era na rede pública estadual ou privada, mas gostaríamos de ver a opinião dos alunos de Mipibu se concordam com essa greve, na realidade saber como está a cabeça dos estudantes mipibuenses, quanto a essa greve que está para ser deflagrada.

Com relação aos filhos dos professores que estudam em escolas particulares, acredito que a maior prova disso é estarmos nas escolas particulares em horas de entradas e saídas para vermos esses números.

Certo dia indaguei um educador e por sinal bem conceituado no município da seguinte forma: Você acredita no ensino público? Ele me respondeu: “Quem é que acredita em um sistema falido, onde os professores não são bem remunerados, as condições estruturais são as piores possíveis”. Está nesta resposta o X da questão. Os próprios educadores não acreditam em seu trabalho, talvez por isso necessitem colocar seus filhos em escolas particulares, claro que não vamos generalizar, pois sabemos que em todas as repartições e hierarquias existem os bons e os ruins.

Ouvi também de um educador mipibuense a seguinte frase: “O governo finge que incentiva, os professores fingem que dão aula e os alunos fingem que aprendem”.

Não estou com isso querendo apontar o professor e ou profissional da educação como o errado na história, porém muito preocupado com a nossa juventude que cada dia mais fica fadada ao abandono intelectual e a mercê das drogas, como é o caso da pandemia do Crack. Poder público, educadores, comunidade escolar e a sociedade como um todo, atentem a estas poucas linhas, pois “Um sonho que se sonha só é apenas um sonho, mas um sonho que sonha junto é realidade”.

Quanto aos comentários não autorizei a sua publicação por ser anônimo, mas não necessitamos está postando inverdades em nossa página, pois faltam menos de 40 mil acessos para chegarmos a UM MILHÃO de leitores satisfeitos com a nossa maneira de informar

Carlos Silva
Editor

2 comentários:

  1. Anônimo10:10:00

    Que os alunos de são jose procuram outras escolas em outros municipios é uma realidade. Não culpo os professores pois a maioria estão nas escolas tanto daqui como das outras cidades. Ainda não tirei o meu filho para outra cidade pois preocupo-me com o transporte, acho muito perigoso, porém mais cedo ou mais tarde tomarei está decisão, e quem perde é o municipio de são jose de mipibu por falta de gerenciamento.

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  2. Anônimo15:02:00

    Colocar o filho noutro municipio nao resolve a situacao coletiva, apenas demonstra o individualismo de nossa sociedade. Vamos responder nas urnas. Lutar para a educacao do municipio funcionar. Anular o voto em massa e deixar que os politicos se digladiem para assumir os cargos. Em tempo, a educacao dos outros municipios nao e melhor da que e oferecida aqui. Aos mestres da Escrita, desculpem os acentos, teclado aqui nao funciona bem. Mas o que importa e o conteudo.

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